segunda-feira, 17 de março de 2014
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
Cidades de Papel, é o 4º livro escrito por John Green. E é narrado por Quentin Jacobsen, ou simplemente, Q.
Q é apaixonado por sua amiga de infância, Margo Roth Spiegelman. (Que é um nome impossível de esquecer). O começo do livro, fala justamente sobre a infância dos dois, e a "amizade" que os dois mantinham. Até que em um dia comum de brincadeiras, Margo encontra um corpo de um cara morto no parque, e vai chamar Q pra ver também. É mais ou menos aí, que a gente percebe a diferença entre os dois. Enquanto Margo quer chegar perto, observar, e investigar tudo isso. Q, fica com medo e convence Margo a sair com ele de perto do corpo. De noite, Margo vai até a janela do quarto de Q, e mostra pra ele tudo o que descobriu investigando a vida do homem morto. E, como citado no livro, depois de uma longa encarada silenciosa, os dois nunca mais se falam.
Há um pulo de, mais ou menos, 10 anos no livro. Q já está no fim do ensino médio, e tem uma vida nada badalada, junto de seus melhores amigos Ben e Radar. Enquanto, Margo, é a garota mais popular da escola. Conhecida pelas loucuras que já fez. Os dois não tem nenhum contato. Até que em uma noite, Margo aparece do nada, na janela do seu quarto, vestida totalmente de preto, o convidando para uma "aventura", onde tinham que cumprir 11 tarefas. Q, apesar de relutante, aceita o convite, pega a minivan da sua mãe, e sai pra uma longa madrugada em Orlando, ao lado da sua paixão platônica.
No dia seguinte, Margo desaparece, "deixando pistas" para Q.
A partir daí, Ele muda toda a sua rotina, e passa a procurar por Margo. Tendo dúvidas se ela continuava viva. E, o livro se torna uma total aventura de Q e seus amigos.
Confesso que estava ansioso para ler essa obra, pra tentar provar pra mim mesmo, que "João Verde" não era apenas, um sucesso de um livro só. (Só tinha lido A Culpa é das Estrelas). E, caramba... que livro! Cheio de mistérios, e enigmas que você quer resolver a qualquer custo. Não tenho muitas palavras pra descrever o como eu me "apaixonei" por esse livro. Apesar de tudo girar em torno de Margo, o que em alguns momentos pode irritar um pouco, o livro não deixa de ser fantástico.
John Green, usa de uma linguagem simples, com alguns palavrões, alguns clichês, e completamente adolescente. Algumas coisas de tão clichês são engraçadas. E, graça é o que não falta. Em alguns momentos, eu parava de ler só pra rir de alguma piada besta do Ben. Outra coisa que me chamou atenção, foi a pitada de mistério que Green, conseguiu colocar muito bem, no meio dessa mistura de gêneros.
Como todo livro, Cidades de Papel também tem sua "Lição de moral". Um fundinho na história que fala sobre como as pessoas são diferentes umas das outras, e como nós não observamos as pessoas a nossa volta, como realmente as pessoas que são.
Enfim, depois de ter lido as incansáveis 368 páginas, só me resta acreditar que John Green, é realmente um ótimo autor.
NOTA FINAL: 5,0
Editora: Intrínseca - Páginas: 368
Marcadores:Aventura,John Green,Livros,Resenhas
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