domingo, 6 de outubro de 2013
Sim, eu estou escrevendo um livro. E vou postar aqui, os quatro primeiros capítulos, que são demasiado pequenos. Mas antes de postar o primeiro, eu tenho alguns avisos. 

Primeiro queria deixar claro que isso é apenas rascunho, um "manuscrito". Então, ainda falta muita coisa. Não há nomes definidos, nem o nome do colégio, tem muita coisa da cultura e educação americana que eu tenho que dar uma estudada ainda. A carta, está super incompleta, e os capítulos estão pequenos. Dei uma ênfase que não deveria no livro que a Gabriela dá para Bruno. Isso não vai afetar em nada no futuro, e eu pretendo mudar num futuro próximo (...bem próximo). 





Okay, fiquem aí com os 4 primeiros capítulos...

Capítulo 1 – Prezada Sra. Amélia

— Mãe, essa é uma oportunidade única! — Disse Bruno eufórico.
— Bruno, mas é muito longe. — Respondeu a mãe.
— Mas.. Mãe, é uma oportunidade única! E além disso, eu sempre te pedi isso, e a senhora nunca me negou... Pelo contrário, sempre me apoiou e disse que daria a maior força.
— É, mas... agora é diferente. Antes era só uma hipótese, não tinha nada confirmado. Mas, agora... — A pausa pareceu mais dramática do que deveria. Amélia nunca teve uma decisão tão difícil. — Deixa eu ver essa carta.

A CARTA:

Prezada Sra. Amélia,
Nós da Splintter High School – Los Angeles, CA. Temos o prazer de informar que o seu filho, Bruno Sinco Góes, foi aprovado na prova de admissão de nossa escola. Seu filho obteve a maior nota entre os 124 Brasileiros que fizeram a prova de Inglês (Absolutamente necessária para uma escola nos EUA), e a 4ª maior nota em nossa prova geral. Vamos enviar um correspondente para fazer os últimos acertos.

— Uau. Bruno, você sabe o quanto eu quero que você seja alguém na vida. — Outra Pausa Dramática — E você conseguiu o que muitas pessoas de vários lugares queriam. Então... Parabéns, você vai para Los Angeles.
Amélia tinha um jeito meio estranho de conversar com o filho, falava do mesmo jeito como se comunicava com os alunos na escola. Uma verdadeira Diretora de colégio. Parecia ter acostumado com o dia-a-dia no trabalho. Os Olhos de Bruno pareciam brilhar mais que o normal. Ir para Los Angeles e estudar na S.H.S era um sonho para ele. O Garoto não pensou duas vezes, abraçou a mãe e agradeceu o máximo que pôde.

Capítulo 2 – Uma despedida triste e duradoura.

Eram 6:30 da manhã. O voo de Bruno iria partir ás 14:00, mas ele já estava de pé á tempos, arrumando a mochila que iria com ele no avião, e vendo se não havia esquecido de nada.
— Bruno, relaxa ok? Ainda são 6:00 da manhã, e você não vai se livrar de mim tão fácil. — Berrou uma garota de aparentes 17 anos de idade, linda. Seus olhos claros se pareciam com os de Bruno, tinha um cabelo Castanho escuro com pequenas mechas Loiras nas pontas. O que á fazia parecer diferente dele.
— 6:30 maninha! — Gritou Bruno do seu quarto. Tinha um sorriso no rosto, já que era de sua irmã que sentiria mais saudades. Gabriela e Bruno tinham uma boa relação, ele á tinha como melhor amiga desde que decidiu se focar nos estudos. — Gab...
Gabriela apareceu na porta do quarto do irmão, ainda de pijama e de cabelo bagunçado.
— Você não vai me deixar dormir mesmo Né!? — Resmungou a irmã
— E que graça tem dormir no último dia com o seu irmãozinho querido?? — Foi uma pergunta retórica, mas, Gab respondeu.
— Que tal me deixar ver como é? — Brincou Gabriela. Ela entrou no quarto e agarrou o irmão, o jogou na cama e começou a bater nele. Como sempre faziam quando tentavam demonstrar afeto.
A falta de sorte de Bruno é que sua irmã era quase uma mestre do Kung-fu. Assim, quem sempre apanhava nas frequentes “brigas” era ele.
— Crianças, dá pra parar!? — Disse Amélia da porta, com uma escova de dente na boca.
— Crianças??? — Os dois disseram em Uníssono.
— “Velhotes”, dá pra parar!?
— Sim, Senhor... Senhor. — Os irmãos pareciam gêmeos, e falavam tudo juntos, como se estivesse tudo ensaiado.
Eles riram juntos da mãe com a boca cheia. Até que Gabriela disse: — Ei! Espera, tenho que te dar algo.
— É de comer??? — Gritou Bruno, rindo.
Gab foi e voltou do seu quarto em questão de segundos.
— Não, idiota. — Respondeu rígida. — Você vai para o Ensino Médio, nos Estados Unidos. Tem que começar a pôr algo que preste dentro dessa cabecinha!
— Vai me dar um boné???
— Não!! Um Livro!
— Livro? — Perguntou com uma cara feia — Srta. Gabriela, não sei se percebeu mas eu já leio demais. Aposto que já li todos os livros que você leu.
— “Todos menos um...” — Disse tentando imitar uma personagem do filme que mais gostavam de assistir juntos, “A Era do Gelo”.
Gabriela mostrou o livro.
— Percy Jackson, Gab?
— É, eu sei que você não curte. Mas, você não leu ainda, e eu tenho certeza que iria gostar quando lesse. — Ela parecia fazer um apelo ao irmão. — E além disso, é uma forma de lembrar de mim... Por favor!?!?
Bruno olhou pra ela e abriu um sorriso.
— Okay cabeça dura... Eu me sinto honrado por receber esse presente, e Prometo que irei ler. — Disse rindo mais uma vez da irmã. — Olha, pelo menos está em inglês!
— Pensei em tudo... Filho de Iris. — Disse e Gargalhou.
— Hãn??? — Bruno pareceu confuso. — Somos filhos de Amélia! A-M-E-L-I-A!! Mãe, a Gab tá maluca!
— Fica “Shiu” seu estranho! — Disse Rindo.

E logo se foi a última manhã de Bruno naquela casa, antes de ser oficialmente um “aluno do Splintter”.
Logo que chegou ao aeroporto, se sentiu bem. Aquela viagem seria um grande passo pra ele, e tudo o que ele sonhou por um longo tempo estava se Realizando. O Aeroporto não era bem o lugar que ele queria que estivesse em sua memória para sempre. Aliás, esse aeroporto era realmente uma bagunça.
Bruno checou a mochila, de novo. Não levava muita coisa. Só uma câmera, notebook, fones de ouvido, alguns papéis, Barras de cereal sabor Chocolate, e o livro que sua irmã lhe dera. Ele fechou a mochila, olhou para o relógio e viu que faltavam apenas alguns minutos para o embarque. Até que ouviu “a voz do aeroporto” que dizia:
“Atenção senhores passageiros do voo com destino á Los Angeles, o voo parte em exatos 20 minutos.”
Os três se entreolharam.
— Então, chegou a hora da despedida né!?

E então houve a despedida mais triste e duradoura de toda a história das despedidas tristes e duradouras.
Bom, você agora deve estar se perguntando quem é o narrador.
Se você pensa que sou apenas um simples narrador de livro. Aquele que só conta a história sem ao menos participar dela. Você está completamente ERRADO!
Agora, se você pensou que o narrador era um personagem importante em TODA a história. Você está completamente CERTO!! Sim, eu sou o Bruno da História, Amélia é minha mãe, e Gab é a minha irmã. E não, isso não é diário! Por mais estranho que pareça, eu ODEIEI escrever em 1ª pessoa. Então, vamos continuar a história do jeito que estava.

Capítulo 3 – Los Angeles, Califórnia.

Já no avião, Bruno sentia um misto de tranquilidade e ansiedade. Finalmente iria conhecer a Splintter, “a Academia de Artes mais famosa de Los Angeles, CA!!”. Como dizia um dos inúmeros vídeos da escola no seu canal no Youtube. Por mais que Bruno soubesse que tudo fosse melhorar na chegada, a viagem estava horrível. Do lado dele havia uma senhora gorda, que não fazia nada além de comer Doritos e dormir. Ela dormia, e só acordava quando se inclinava o bastante pra frente para sentir de perto o cheiro do Salgadinho, e aí comia mais uma “mãozada”. E assim formava um ciclo sem fim.
Bruno imaginava que a qualquer momento viria uma aeromoça, dizendo-lhe o caminho mais próximo a Primeira Classe. E imaginava a primeira classe como se fosse um grande quarto de adolescente, com videogames, TV gigante, Refrigerante, e Dorit.... NÃO! Doritos não! Tudo, menos Doritos.
A partir daí, demorou um bom tempo até que ele voltasse a comer os adoráveis salgadinhos cor de laranja.
Bruno deu uma espiada em sua bolsa, sua mão foi em destino ao Notebook, mas ele viu o livro. Sim, O livro que a sua irmã lhe deu. Não, essa história não vai sair do comum, e não vamos ter um livro de magia, uma varinha mágica ou um chapéu pontudo e falante. Ele decidiu pegar o livro, afinal, ele gostava de ler. E esse não poderia ser um livro tão ruim. O tal livro era bonito, tinha o nome grande estampado na capa, e uma ilustração do que parecia ser o Raio do Título. E o garoto, obviamente, era o tal “Ladrão de Raios”. Já que o carregava.
Bruno o abriu. E leu.
E lá se foi, a viagem toda lendo. Virando e Revirando, folhas e mais folhas se foram. Bruno até esqueceu a senhora devoradora de Salgadinhos cor de laranja, ao seu lado.
Quando voltou a si, lá estava... O desembarque.
Bruno havia se fascinado com a história. O personagem principal, Percy Jackson, era um tanto atrapalhado como Bruno. Mas, ele tinha uma vida mais difícil, claramente mais difícil. Bruno era um dos garotos mais famosos e paquerados da escola, até que ouviu sobre a Academia de Arte Splintter. Sua vida mudou completamente. Ele decidiu se focar nos estudos, e até voltou a usar os óculos que tanto odiava. Os amigos não ligaram pra isso, e as garotas diziam que ele ficava melhor de Óculos e no estilo “Geek”. Porém, o próprio Bruno queria um tempo. Um tempo pra estudar o que ele nunca estudou na vida toda. Largou os amigos, que o esqueceram em questão de dias.

É, eu sei que largar meus amigos não foi uma coisa certa. Mas, era o que eu deveria ter feito caso quisesse mesmo ser aprovado na Splintter. E fiz. Não me arrependo. Meus amigos não eram do tipo que estudavam. E eu fui atrás da garota mais inteligente que eu conheço. Minha Irmã.
Gabriela tem uma habilidade meio incomum. Ela é a única garota que consegue ser NERD, e ao mesmo tempo ser a mais popular do colégio. Não, não era por que a diretora é a nossa mãe. Na verdade a Dona Amélia só conseguiu o emprego por causa dela. Gab, com os seus protestos escolares, e o jornal da escola. Conseguiu com que o Sr. John, o dono da escola, demitisse a antiga diretora.  — Não queira saber os Motivos — E indicou a mamãe como nossa queridíssima Diretora Amélia. Todos obviamente concordaram com a minha irmã.
Okay, onde eu tava?? Ah, sim. A Gab me ensinou tudo o que sabia, por um ano inteiro. Lutei pra aprender o Inglês, queria tudo perfeito. E no fim, tudo estava perfeito. E hoje, eu estou aqui. Em Los Angeles, á alguns minutos de taxi da Grande “Splintter High School”.
Olha, tenho que confessar á vocês que gostei bastante de contar a minha história assim: Em 1ª Pessoa! Prometo que não mudo mais. ;D

Blz, voltando... Não! Pera.. “Blz”??? Isso foi um tanto informal!
Auto Correção...............................................................|
Certo, voltando a história.
E lá estava, o Aeroporto de Los Angeles. Era muito maior do que qualquer outro que eu já tinha visto. Sim, eu não viajava muito. Tudo parecia tão certo e organizado, que custei a acreditar que fosse verdade. Até que cheguei á porta do aeroporto. — Disseram sim que eu encontraria um cara meio estranho lá, mas achei que fosse menos. Ah, eu vou ter que traduzir as falas dos americanos agora... — O que me esperava, era um senhor alto e com uma barba bem longa e branca. Mas, ele não estava de chapéu, nem com uma roupa esfarrapada. Então resisti bravamente á tentação de chama-lo de “Gandalf”. O senhor parecia um turista do Japão, visitando pela primeira vez o Hawaii. Usava camisa florida, e uma bermuda com a mesma estampa.
O senhor estranho segurava uma placa com o meu nome estampado nela.

BRUNO SINCO GÓES
Splintter High School.

—Oi!? — Tentei chama-lo. Ele parecia estar em algum outro planeta.
—Oi, o senhor é??? — A voz dele parecia com a de alguns mendigos que viviam nas ruas da minha cidade. E por alguns segundos lembrei da minha mãe e da minha irmã.
— Bruno Góes.
— Aaah, Sr. Bruno. — Ele olhou pra mim, sorriu e disse: — Seja Bem Vindo á Los Angeles.


Capítulo 4 – Novos Amigos

Eu já tinha visto Los Angeles em fotos, filmes... Mas, pessoalmente é fantástico. É como se você estivesse em outro mundo. Eu parecia um cachorro dentro daquele carro... Doido pra abrir a janela, colocar a cabeça pra fora e sentir o vento no meu rosto. Okay, que um cachorro não grita. E eu com certeza iria querer dar uns gritos bastante loucos. Como “Eu sou o rei do mundo”, ou “Me Sinto Infinito”... Sei lá, alguma coisa assim. Que representasse o que eu estava sentindo naquele momento.

Eu “viajei” bastante olhando todas aquelas lojas, casas, restaurantes e até carros que passavam por ali. E não percebi que Joel estava falando comigo, ou pelo menos tentando. Ah, aliás, o nome do “velhinho simpático” é Joel. — Não “Joél” como se fala no Brasil. Mas sim, “Diôel”. — Só me toquei que ele estava me chamando quando me cutucou.

— Ei, garoto... — Ele parecia preocupado.
— Hãn?? Oi! — Eu estava realmente confuso. — Ah, Joel. O que foi?
Joel gargalhou.
— Garoto, você tava viajando mesmo hein... Olha, chegamos!
Só aí eu percebi que já havíamos adentrado os portões da S.H.S.

Nem foi um Tour tão bom. Entramos pelos portões da frente e paramos em frente ao prédio principal, onde havia um grande cartaz, que dizia:
“Splintter High School: Onde te ensinam a respirar arte”.
Com certeza foi um aluno de “Purpurinologia” que montou esse cartaz.
Saímos do carro, e na porta havia um casal.

— Oi! — Os dois disseram
— Eu sou Hurley. — Dessa vez foi só o garoto. Ele era alto, tinha cabelo preto e olhos verdes. Ele era o tipo de cara que parecia ser “associável”. Usava o uniforme da escola, que era: Um traje social, com a mascote da Splintter, uma coruja estampada no bolso do paletó.
— Eu sou Lauren. — Okay, eu tenho que admitir que eu nunca havia ficado tão... Ah, você sabe. A Lauren era Perfeita. O cabelo dela era escuro, e era daqueles que começa liso, e vai enrolando. Os olhos mais lindos que eu já vi, estavam estampados naquele rosto. Olhos grandes e verdes, bem claros. Daqueles que você sente uma vontade imensa de ficar olhando pra sempre. Ela não era alta, nem baixa. Eu diria que tudo o que eu sempre sonhei, estava diante dos meus olhos naquele momento.
— Esse aqui é o Bruno. Ele é Brasileiro, vai estudar com vocês. E tenho certeza que já leram a ficha dele. Então, sabem todo o resto. Quero que levem ele pra dar uma volta pelo campus, e mostrem a ele o dormitório masculino. Estejam de volta ás 19:00, o diretor quer dar as boas vindas. 

Eu não conseguia pensar em outra coisa. Lauren, era a garota mais linda que já tinha visto, e estava ali, na minha frente. E eu não podia fazer nada, até ter certeza de que Hurley não era seu namorado.




Sim, o quarto capítulo não está completo. E não, não vou posta-lo. Isso foi só pra ver com vocês se o início está bom, pedir ideias... Vou atualizar vocês sobre o livro por vídeos. Aah, sim. Aquela troca de narrativas foi de propósito. Eu já tava pensando em criar algo mais descontraído, e ficou uma confusão... kk Mas é isso... Por favor, deixem nos comentários, ou na página do facebook, ideias e críticas... Vai ajudar bastante. 

.

Total de visualizações

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Follow Me

Instagram Facebook Twitter

Arquivo do Blog

+ Vistas